Tudo começou com os pequineses Pocota e Mimoso. Depois chegou o gatinho Pocôto. Assim começavam as histórias de cães e gatos em nossa casa. A família bichanada estava só começando. |
ASSIM COMEÇAM AS HISTÓRIAS DE CÃES E GATOS EM NOSSA CASA
POCOTA E MIMOSO: QUANDO MÃE E FILHO SE COMPLETAM NA ALEGRIA DO BRINCAR
A história de cães e gatos em nossa casa começou com Pocota e Mimoso lá
pelos últimos anos do século vinte. Eram mãe e filho pequineses e pertencentes
a uma casa vizinha. Duas coisinhas as
mais lindas de se vê! Mimoso havia se mudado para a nossa casa. De tanto vir
atrás dele, a mãezinha Pocota terminou se instalando também.
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Pocota: nossa linda e amada pequinês! |
Então ficamos com aquela dupla linda e maravilhosa que nos trouxe muitas alegrias e satisfação. Tanto para mim quanto para minha mãe. Afinal, quem não se encanta com cachorrinhos filhotes nos seus primeiros anos? Quem não abre um sorriso ao lhes vê cheios de alegria pulando e correndo pela casa em suas formas próprias de brincar? Mimoso era assim, todo alegria, principalmente porque tinha sua mãe Pocota como companheira.
Com ela compartilhava seus momentos brincantes dentro de casa e
desbravava o quintal entre uma brincadeira e outra. Todos os dias visitavam a
sua antiga casa de morada. Não esqueceram seus antigos donos e antes que o
orvalho da manhã se escondesse por completo, lá chegavam eles para lhes dá bom
dia e marcar presença. Afinal, era só atravessar o quintal, e alcançar a outra
extremidade de um terreno único. Eram os visitantes das primeiras horas. De lá
retornavam sempre na mais prazerosa carreira quando então adentravam a cozinha
na mais plena alegria.
Mas Mimoso teve vida curta, coitado! Depois de um tempo doente, desligou-se
do mundo na sua mais plena infância. Mas deixou conosco a sua mãe Pocota, cuja
vida só não foi mais longa do que ela própria. Apenas nos deixou depois de
muito tempo; quando a vida se tornou pesada demais para o seu coraçãozinho
felino. Então perdemos a nossa guardiã mais
companheira e fiel. Companheira e cuidadora de minha mãe. Cuidados caninos que
não se apagaram da minha memória. Graças a Deus! Essa história da Pocota, eu a
trarei completa em momento oportuno.
POCÔTO: O GATINHO GUARDIÃO
Pocota vivia o último ano de sua longa vida quando um gatinho começou a perambular em nosso quintal. De vez em quando eu o via lá. Um gatinho ainda filhote. Mas já grandinho. Lindo de se vê. Meio branco e meio rajado. Seus olhos, um azul outro amarelo. Muito lindo ele!
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Pocôto: o gatinho guardião no pé de acerolas. |
Pocôto era da casa de minha cunhada Klécia. A mesma casa de onde viera Pocota. Mas sempre dava um jeito de chegar aqui em casa com vontade de ficar. Mas não passava do quintal. Pocota o fazia correr tão logo o via. Com ela, bichanos lá em casa não tomava assento.
Mas eis que num certo dia de manhã Pocota nos disse adeus. Havia chegado a sua hora de partir para nunca mais voltar. Então o gatinho que nos rondava pode adentrar a casa. Comprovou que o lugar era bom e se instalou de vez. Logo o batizamos de Pocôto. As semelhanças com Pocota tanto nos saltaram aos olhos que não houve lugar para outro nome. Pocôto caiu bem demais. Na companhia de minha mãe em seu descanso, deitava-se no mesmo lugar de Pocota. Um lugar estratégico de alerta. Na guarda da casa, só não fazia latir. Mas no faro era com ele mesmo. Então logo virou o nosso gatinho guardião.
Mas Pocôto não demorou muito conosco. Desapareceu na flor da idade sem deixar rastros. Um dia saiu e não mais voltou. Foram dias de espera, sempre na expectativa de que a qualquer momento ele adentrasse a casa. Sempre na esperança de que quando se abrisse a porta ao amanhecer ele estivesse ali à espera. Mas foi uma espera vã. Dia após dia as esperanças se enfraqueciam até que elas próprias desapareceram. Pocôto havia sumido para sempre.
Então mais uma leva de tempo se passou. Eu não queria mais saber de gato.
Nem de gata. Nem de cachorro. Estava com meus sentimentos pesarosos em relação
a essas criaturinhas tão boas de se ter. Mas então chegou aquele ano e eis que
novamente me vi às voltas com gatos e gatas. Novas histórias. Recomeçadas com
Picasso. Um gato púbere que adentrara a nossa casa furtivamente numa certa
noite à primeira hora. Estávamos naquele
jogar conversa fora quando ele chegou de mansinho. Tão de mansinho que por mim
teria se alojado à revelia de meus olhos. Só depois é que eu o viria. Então lhe
mostraria o caminho de volta. A volta para a rua. De mansinho também. Só que na
mansidão de um raio.
A história de Picasso eu contarei logo mais. Talvez depois da história completa
da Pocota e do Pocôto. O que trouxe hoje foi só o início. Se você leu até aqui,
é porque com certeza gosta de cães e gatos! Só de gatos? Só de cães? De
gatinhas também!...
A você, os meus agradecimentos pela atenção!
Deus esteja com você!
Sônia Ferreira
Teresina, 22 de abril de 2021.
Você terminou de conhecer uma história do tipo
história de cães e gatos.
Espero que tenha gostado e acompanhe os conteúdos seguintes desta sequência.
Maria Atena: a gatinha guia dos conteúdos deste caminho Família Bichanada. |
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