Você compreende o conceito de Deus? A ideia de Deus Todo Poderoso e Criador de todas as coisas são fundamentais para essa compreensão. Confira neste conteúdo! |
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DEUS TODO PODEROSO E DEUS CRIADOR
COMPREENDENDO O CONCEITO DE DEUS
INTRODUÇÃO: A
AMPLITUDE E A UNIVERSALIDADE DO CONCEITO DE DEUS
Este conteúdo é uma continuidade da relação entre Deus, fé e política. Na primeira parte, vimos o conceito de Fé.
Nesta, trataremos sobre o conceito de Deus e depois sobre
o de política. A partir da compreensão desses três conceitos, podemos
mais facilmente compreender essa relação nos seus fundamentos. Senão vejamos:
Deus é um conceito bastante amplo. Talvez o mais amplo da história
da Humanidade devido à sua universalidade, assegurada certamente por suas próprias
dimensões de onisciência, onipotência e onipresença. Existiria um conceito mais
amplo e mais universal do que o de Deus?
Provavelmente sim, uma vez que Deus é negado por muitos e muitas e
ignorado por muitos outros e muitas outras. Entre a negação e a ignorância,
certamente outros conceitos assumem em preponderância o seu lugar.
Provavelmente não, porque seja pela negação ou pela afirmação uma ou mais
ideias construímos a respeito de Deus. Sempre! Aqui e acolá! Em todos os lugares! Nestes e noutros
tempos! Como são as ideias que mantêm vivo um conceito, Deus certamente é o
conceito mais vivo, mais amplo e universal de toda a história da Humanidade a despeito da estrutura de mundo construída para o suplantar.
Muitas ideias acerca de Deus se não todas estão presentes na Bíblia Sagrada, ideias essas empiricamente verificáveis no mundo. Quem tem ouvidos, que ouça; quem tem olhos, que veja; e quem tem discernimento, que entenda. É com
base em meu entendimento nas minhas leituras bíblicas e na minha experiência em
Deus que componho os textos de compreensão desse conceito. Para uma compreensão
mais completa, porém não total, creio que algumas ideias sejam fundamentais.
Este conteúdo apresenta duas dessas ideias, bastante básicas: a ideia do Deus Todo Poderoso e a de Deus Criador de todas as coisas. São essas as ideias mais
importantes na compreensão do conceito de Deus porque são a base de nossa fé em Deus, para quem a tem. Somente por meio da fé é que o alcançamos
e o compreendemos em nossa vida. Por isso, são ideias centrais na compreensão do
conceito de Deus. Um conceito tão amplo que cada ideia que o compõe já traz em
si sua própria amplitude.
Veja nas seções seguintes o conteúdo sobre Deus Todo Poderoso e Deus
Criador. Comente conforme o caso. No próximo conteúdo, teremos a ideia de Deus
dos profetas e dos anjos e a de Deus de nosso Senhor Jesus Cristo. Com essas
ideias, teremos elementos suficientes para fundamentar o conceito de política e a relação entre Deus, fé
e política que veremos oportunamente.
DEUS TODO PODEROSO: ONIPRESENÇA, ONISCIÊNCIA E ONIPOTÊNCIA
Deus Todo Poderoso é certamente a ideia mais conhecida a respeito de Deus. Conhecemos
nem que seja por ouvir falar. Ou não? Se não, deveria ser. Mas será que todas as pessoas que a conhecem compreendem a extensão do seu significado? Esse significado que nos dá a dimensão do conceito de Deus? Será que todos nós sabemos o que
significa esse atributo de Deus que o qualifica como Todo Poderoso? Creio que para
essa compreensão é fundamental que compreendamos três ideias próprias desse conceito: as
ideias de onipresença, onisciência e onipotência. Essas qualidades intrínsecas a Deus.
Esses atributos ou qualidades de Deus derivam de palavras formadas com o
prefixo oni, o qual nos remete à ideia de todo ou totalidade. O
que é então o Deus onipresente, onipotente e onisciente senão o Deus que está
em todos os lugares ao mesmo tempo (onipresença); que sabe tudo
sobre todos e todas as coisas (onisciência); e que dispõe de poder sobre tudo e
todas as coisas (onipotência)?
Essas qualidades é o que torna Deus efetivamente Todo Poderoso. O Deus de
poder absoluto porque tudo pode. E por tudo poder, pode estar em todos os
lugares ao mesmo tempo; e saber de todas as coisas também em todos os lugares e
ao mesmo tempo. Esses atributos somente a Deus pertencem. São características ou
qualidades intrínsecas ao seu ser. Características essas que atraem para si o
controle total ou absoluto de todas as coisas. Esse controle que somente Deus onipresente,
onisciente e onipotente é quem tem.
Então, ao pensarmos no Deus Todo Poderoso, entendamos Deus inserido no tempo presente, passado e futuro. Isto porque o Deus de hoje é o mesmo de ontem e o de amanhã. O Deus atemporal, que não tem início nem fim; por isso não se limita a um tempo determinado, a uma fração de tempo, mas está em todo ele. No entanto, é o Deus princípio e fim nele mesmo porque nele tudo se inicia e nele tudo se finda, tudo se encerra. O Deus pelo qual tudo existe e para o qual existe.
Quando dizemos então que Deus tudo
pode e tudo sabe e tudo vê porque está em todos os lugares ao mesmo tempo, esse
tempo significa também o passado e o futuro de tudo e de todas as coisas. Por
isso não raras vezes dizemos: “Deus não esquece” ou “Só Deus sabe o futuro” ou
“Do futuro só Deus sabe”.
Assim, crê em Deus Todo Poderoso, como dizemos, é crer no Deus onipotente,
onisciente e onipresente. Esse é o primeiro princípio da fé. A primeira condição para que creiamos nas demais qualidades de Deus. Inclusive, é essa
compreensão que fundamenta a de Deus Criador, qualidade essa que veremos na
seção seguinte.
Inserida no conceito de Deus, vejamos a ideia de Todo Poderoso: o Deus onisciente, onipotente e onipresente. Só essa ideia já nos captura a todos, pois, como Deus tudo sabe, tudo vê e está em todos os lugares, somos o seu livro aberto; o seu espelho mais fiel; o seu lugar por excelência. Ele habita em nós e está para nós como gostaria que estivéssemos para ele na mesma relação. Tanto que tudo fez nessa intenção.
Inclusive, enviou-nos Cristo, outra das ideias acerca de Deus: o Deus Pai que nos enviou o seu Filho Jesus Cristo para, por meio dele, orientarmos a nossa vida pela sua ação, realizarmos os seus ensinamentos; assim, alcançarmos a salvação. Essa ideia também nos insere a todos, pois Cristo veio pela vida de todos, e vida em abundância, como ele próprio afirma no seu Evangelho.
A despeito da sua presença entre nós e dos seus ensinamentos, fomos habituados a falar de Deus sobretudo como algo abstrato e distante; algo que não se vê e
não se toca diretamente. Assim é. Mas pouco apresentamos Deus como algo que se materializa e se nos revela por meio da
nossa fé. Pouco dizemos de sua manifestação em nossa vida prática quando o inserimos em nossas ações cotidianas. Pouco dizemos que Deus se manifesta a nós. Assim também é. Mas que aprendamos a observar suas manifestações e com elas conviver. Assim seja! Creiamos!
DEUS CRIADOR DE TODAS AS COISAS
A ideia de Deus Criador é associada à criação do mundo, do céu e da
terra, do universo em sua totalidade. O mundo com todos os seres nas suas mais
variadas espécies. Vivos e não vivos. Inclusive, o Criador do homem e da mulher
como criação mais importante.
O mundo como criação de Deus corresponde ao ambiente físico ou natural sobre
o qual se constroem todos os saberes ou conhecimento e estruturas de produção
humana. Enfim, corresponde ao que no âmbito das ciências são consideradas
Ciências Naturais ou da Natureza para designar e classificar os estudos nas
áreas da Biologia, Física, Química, Astronomia e Geologia. Todo esse mundo
colocado à disposição do homem e da mulher, os seres mais importantes da
criação divina para os quais e as quais Deus destina a sua atenção especial.
A ideia do Deus Criador está diretamente ligada à ideia do Deus Todo Poderoso. Ao Deus que tudo pode, e tanto pode que pode criar o mundo da forma
como criou e se nos apresenta. O mundo físico como o conhecemos, ainda que em
partes bem diminutas. E se o conhecemos em pequeníssimas partes é devido à nossa própria existência humana efêmera e ao
nosso saber humano limitado que não nos possibilita conhecer o todo. Este,
somente Deus Criador e Todo Poderoso é quem conhece. Inclusive, a criação do mundo certamente foi a
primeira manifestação da onipotência de Deus.
Somente Deus em sua onipotência poderia criar um mundo físico com a
variedade de espécies animais e vegetais e tudo o mais hoje conhecidas e conhecidos sem que se conheça tudo. E distribuídas e distribuídas em
distintos biomas com suas características particulares em meio à biodiversidade de todos os tempos.
Também um universo de homens e mulheres com as mesmas faculdades físicas e
mentais, mas infinitamente diferentes em suas particularidades.
Ao pensarmos no mundo tal qual existe podemos perceber o significado de
Deus como Todo Poderoso e Criador de todas as coisas. Compreendemos a sua
dimensão onipotente e criadora, pois somente um Ser Onipotente poderia ter
criado o mundo com toda essa dimensão e da forma como o criou.
Crê no Deus Criador de todas as coisas é, pois, o segundo princípio da
fé, diretamente ligado ao primeiro e com ele constitui a âncora da fé em Deus.
Somente podemos afirmar a nossa fé em Deus se cremos na sua onipotência e na
sua dimensão criadora; se cremos no Deus Todo Poderoso e Criador de todas as
coisas. São esses princípios da fé que possibilitam os atos de fé em nossa
vida. Compreendendo esses princípios, podemos nos afirmar como crentes
conscientes em Deus; podemos afirmar a nossa fé em Deus com a consciência que ele nos concede. Uma consciência sábia, porque originada em Deus.
Inclusive, essa consciência de Deus Todo Poderoso e Criador de todas as coisas é o que mantém viva a nossa fé. É o meio pelo qual nós reconhecemos Deus como Senhor da nossa vida e compreendemos as suas manifestações em nosso viver.
No entanto, pelo que revelam textos bíblicos, esse reconhecimento constitui desde sempre um grande desafio para Deus em relação à sua criação humana; em
relação à construção e aos destinos da Humanidade. Isto por duas razões:
Primeira razão: ao criar o homem e a mulher, Deus os criou para se constituírem
à sua imagem e semelhança; isto é, para terem as mesmas qualidades de Deus,
porém em grau compatível à limitação humana e excetuando a imortalidade. Em
outras palavras: como mortais, o homem e a mulher não poderiam dispor da
imortalidade do Deus Todo Poderoso; mas poderiam dispor das outras qualidades divinas em conformidade com as limitações humanas. Qualidades
essas a serem vistas noutro conteúdo oportunamente.
Segunda razão: ao criar o homem e a mulher, Deus dotou ele e ela de livre
arbítrio; ou seja, deu à sua criação a liberdade de escolha entre aceitar os ensinamentos de Deus ou seguir suas próprias determinações. Aceitar os ensinamentos de Deus significaria viver pelos princípios da fé; assim, alcançar os
propósitos de Deus na vida humana pela obediência aos seus ensinamentos.
Ao dotar a sua criação humana de livre arbítrio, Deus colocou para si o desafio
de fazer com que a sua criatura o seguisse, em vez de seguir suas próprias
determinações. Seu desejo era que o homem e a mulher o afirmassem como o Senhor
de sua vida; como o Deus Todo Poderoso criador de todas as coisas; por isso o
Deus com o poder de suprir todas as nossas necessidades. Se era esse o seu desejo,
continua sendo, pois o Deus de ontem, é o mesmo de hoje e o de amanhã; e a
Humanidade foi o ontem, é o hoje e será o amanhã enquanto Deus quiser.
Então permanece o desejo de Deus que o compreendamos e o aceitemos como Deus
Senhor de nossa vida, o nosso único e verdadeiro Deus. Para isso, tudo ele fez
para que nós compreendêssemos a sua vontade e o afirmasse e o seguisse.
Inclusive habitou entre nós, assumindo-se ele próprio como seu filho – nosso Senhor Jesus Cristo, o próprio Deus na forma
humana.
A compreensão de Deus Criador nos possibilita entender que aquele que
cria conhece a coisa criada, o produto de sua criação. Logo, pode dispor dessa
criação da forma como lhe convém. Essa compreensão é fundamental para se
entender que somos instrumentos de Deus. Como tal, ele nos usa para encaminhar
a sua ação entre nós. Para fazer as coisas acontecerem conforme as nossas
escolhas. Também conforme a sua permissão e vontade. Essa ação é compreendida
pelo saber humano apenas como ação humana, como se fosse destituída do conhecimento de Deus, de sua vontade superior e poder supremo.
Da mesma forma, a compreensão de Deus Todo Poderoso nos possibilita a
compreensão de que Deus dispõe de uma racionalidade inserida na sua
infinitude temporal e espacial, âmbito no qual ele exerce a infinitude do seu poder
e do seu saber sobre todas as coisas. Somente essa racionalidade divina pode articular
a infinitude temporal e espacial para possibilitar determinados acontecimentos
da vida em determinados tempos e espaços. Inclusive, é nessa infinitude que se
opera a justiça de Deus na sua perfeição porque ele tem o domínio do todo
infinito. Mas somente pela fé é que podemos compreender a racionalidade divina.
Mesmo assim, considerando-se a nossa limitação humana.
Oportunamente, veremos os meios de que se utilizou Deus na instrução
da sua criação humana para que ela aprendesse os caminhos da fé pelos quais
poderia alcançá-lo e o seguir.
Você terminou de conhecer mais um conteúdo do Caminho SMF Fé e Política.
Espero que tenha gostado e continue neste caminho.
A você, meus agradecimentos!
Deus
esteja com você!
Sônia
Ferreira
Teresina,
30 de abril de 2021.
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