sexta-feira, 14 de maio de 2021

Deus dos profetas e dos anjos e Deus de Jesus Cristo

 

Imagem com a gatinha Joina apresentando o conteúdo “Deus dos profetas e dos anjos e Deus de Jesus Cristo”.
Neste conteúdo, compartilho com você a minha compreensão sobre as tentativas de Deus na construção da Humanidade sob a observância à sua Lei. Primeiro, com os profetas. Depois, por meio de Jesus Cristo. Veja!


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DEUS DOS PROFETAS E DOS ANJOS E DEUS DE JESUS CRISTO

O DEUS ÚNICO E VERDADEIRO 

 

INTRODUÇÃO

No conteúdo anterior sobre o conceito de Deus, refiro-me a atributos de Deus que o qualificam como Todo Poderoso e Deus Criador: o Deus onisciente, onipresente e onipotente. Como Criador de todas as coisas, ao criar o homem e a mulher com livre arbítrio, atribuiu-se a si próprio o desafio de nos fazer viver na observância à sua instrução para que nos construíssemos à sua imagem e semelhança.

Para isso, ele procurou nos instruir de todas as formas para que nós, como sua criação humana, pudéssemos aprender a sua lei, os seus caminhos, os seus ensinamentos. Primeiro, por meio de um povo, o povo escolhido, que recebeu a instrução de Deus por meio de seus patriarcas e de profetas oriundos do próprio povo. Profetas esses que falavam indistintamente ao povo e a governantes que contrariavam as leis do Senhor. Depois, mediante Jesus Cristo, o próprio Deus assumindo uma dimensão humana como Filho para nos instruir diretamente, o Deus humanado.

É sobre esses meios aos quais se refere este conteúdo: os meios utilizados por Deus para nos instruir a viver conforme a sua Lei e aprender a prática da fé: o único meio pelo qual podemos conhecê-lo e o seguir; o único meio pelo qual podemos vivenciar seus ensinamentos e compreender a sua racionalidade.

 

Imagem de fundo ensolarado informando que a fé é o único meio pelo qual podemos conhecer Deus, vivenciar seus ensinamentos e compreender sua racionalidade.



DEUS DOS PROFETAS E DOS ANJOS

´Textos bíblicos revelam que desde o início da construção da Humanidade que o homem e a mulher tendem para o mal. Por isso, Deus desejou exterminar a sua criação humana tão logo a percebeu tendente ao mal. Mas por Noé, ele a manteve. Noé havia obtido graça aos olhos do Senhor por ser "um homem justo e perfeito no meio dos homens de sua geração. Ele andava com Deus.” (Gn 6, 8-9). Sobreviveu ao dilúvio. Ele e sua família. Depois desse feito, o Senhor disse em seu coração:

“Doravante não mais amaldiçoarei a terra por causa do homem – porque os pensamentos do seu coração são maus desde a sua juventude –, e não ferirei mais todos os seres vivos, como o fiz. Enquanto durar a terra, não mais cessarão a sementeira e a colheita, o frio e o calor, o verão e o inverno, o dia e a noite.” (Gn 8, 21-22).


Da descendência de Noé, Abraão foi o escolhido de Deus para gerar uma grande nação. Foi obediente ao Senhor ao sair de sua terra com mulher e filho para Canaã, a terra que Deus lhe indicara e prometera à sua descendência. No entanto, advertira a Abraão que somente ao alcançar a sua quarta geração é que tomaria posse da terra prometida. Cumprido esse tempo e instalado em sua nova terra, Deus lhe apareceu e lhe disse:

‘Eu sou o Deus Todo Poderoso. Anda em minha presença e sê íntegro; quero fazer aliança contigo e multiplicarei ao infinito a tua descendência’. Abrão prostrou-se com o rosto por terra. Deus disse-lhe: ‘Este é o pacto que faço contigo: serás o pai de uma multidão de povos. De agora em diante, não te chamarás mais Abrão, e sim Abraão, porque farei de ti o pai de uma multidão de povos. Tornarei a ti extremamente fecundo, farei nascer de ti nações e terás reis por descendentes. Faço aliança contigo e com tua posteridade, uma aliança eterna, de geração em geração, para que eu seja o teu Deus e o Deus de tua posteridade. Darei a ti e a teus descendentes depois de ti a terra em que moras como peregrino, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o teu Deus.” (Gn 17, 1-8).

Assim Deus investia na construção da Humanidade e tudo o que pediu foi que o reconhecêssemos como o nosso Deus. Nessa construção, utilizou-se inicialmente dos profetas: homens comuns ungidos por Deus para transmitir a sua mensagem ao povo. Primeiro, ao povo escolhido. Depois, ao povo indistintamente, inclusive a reis cujas práticas contrariavam os mandamentos do Senhor.

Deus orientava os profetas por meio de visões e de sonhos. Às vezes eles eram ouvidos, e o povo a quem se destinavam observava a sua mensagem; noutras vezes, não. Quando a observavam, Deus os fortalecia em suas ações; ou seja, devido à obediência à instrução do Senhor as ações do povo que a observava prosperavam, alcançavam bons êxitos. Quando não a obedeciam, Deus os punia de alguma forma. 

O povo hebreu foi o povo escolhido de Deus para receber a instrução por meio de seus profetas. Destes, o maior foi Moisés com o qual Deus falava diretamente. No entanto, a despeito de todas as tentativas e de todos os ensinamentos, o povo se desviava das instruções de Deus. Apesar de Deus os ter tirado da escravidão, provido a todos no deserto e dado vida boa na terra prometida, era sempre mais fácil seguir os ensinamentos do mundo do que os mandamentos de Deus. Por isso, Deus não cessava de os repreender. Com a repreensão, alguns o seguia; outros não. Assim nos revelam os profetas.

O profeta Ageu, por exemplo, recebeu mensagens de Deus para as transmitir ao governador de Judá e ao sumo sacerdote. Deus os repreendia pelo fato de observarem mais os seus interesses do que os interesses do Senhor. Pelo relato bíblico, a repreensão ocorreu nos seguintes termos: “Esperastes uma abundante colheita e esta foi magra; [...]. Porque minha casa está em ruínas, enquanto cada um de vós só tem cuidado da sua. Por isso, o céu negou o seu orvalho e a terra, os seus frutos.” (Ag 1, 9-10).

Com essas palavras, Deus os advertiu acerca das dificuldades pelas quais passavam em decorrência de não observarem seus mandamentos para com o Templo do Senhor, o lugar de sua glorificação. O governador e todo o povo ouviram as palavras do Senhor e atenderam à sua recomendação. Deus os abençoou e os potencializou na prosperidade, devolvendo-lhe a paz e honrando em poder o governador diante de todas as nações. O Reino de Judá prosperou pela obediência ao Senhor. 

Noutras circunstâncias, o profeta Amós revela as mensagens de Deus repreendendo o mesmo povo escolhido, mas a parte que habitava no Reino de Israel. Por meio de Amós, Deus advertira ao rei e ao povo que Israel seria destruído em decorrência de suas transgressões. Haviam desprezado a Lei do Senhor e os seus mandamentos. A despeito de todas as punições impostas devido aos desmandos do rei e às transgressões do povo, não se voltavam para Deus. 

Inclusive, em vez de o povo o aclamar como Deus único e verdadeiro, seguia os deuses venerados pelo povo não escolhido. Isso muito desagradava a Deus, pois se tratava do seu povo, o povo que ele escolhera “dentre todas as raças da terra" (Am 3, 2); por isso os castigaria por todas as suas iniquidades, como assim nos diz o texto bíblico.

“Porque vou dar ordens; vou sacudir a casa de Israel entre todas as nações, como se sacode o grão na peneira sem que um só grão caia por terra. Todos os pecadores do meu povo perecerão pela espada, embora digam: ‘Não seremos atingidos, não virá sobre nós o mal’.” (Am 9, 9-10).

Deus falou a Amós por meio de visão dois anos antes do tremor da terra de Israel. Os israelitas não o ouviram em suas mensagens e não observaram as recomendações do Senhor por meio delas. Inclusive, quando Deus se manifestou ao profeta Ezequias para que ele transmitisse aos israelitas as suas mensagens, advertiu ao profeta de que se ele fosse a um povo de linguagem incompreensível seria ouvido, mas não o seria em se tratando dos israelitas, porque eles lhe haviam virado as costas e não o queriam atender. Mesmo assim, o Senhor enviava o profeta.

Ao falar ao povo por meio dos profetas, Deus procurava nos instruir na prática dos seus ensinamentos e nela nos corrigir. Por isso, muitas vezes suas mensagens eram de advertência e repreensão a pessoas ou a governos, sempre na perspectiva de fazer evoluir a sua criação humana. De certa forma, era colocar a Humanidade no caminho da Lei de Deus ainda no início da sua construção quando esse início já se revelava bastante desviante.

Imagem de fundo por do sol informando que Deus ao nos falar por meio dos profetas procurava nos instruir nos seus ensinamentos.


Assim como nos transmitia suas mensagens por meio dos profetas, Deus o fazia também por meio dos anjos. Porém, com a diferença de que os profetas transmitiam mensagens de advertência ou repreensão àqueles e àquelas que contrariavam os ensinamentos da Lei de Deus. Mensagens que uma vez observadas instruíam o povo à conversão e à adoção de estilos de vida compatíveis com os mandamentos de Deus.

De outra forma, os anjos eram mensageiros de Deus a pessoas específicas. Transmitiam mensagens de boas novas e ajuda a determinadas pessoas que alcançavam a graça do Senhor; ou seja, pessoas que estavam na proteção de Deus por cumprirem os seus ensinamentos, por viverem sua vida em obediência e fidelidade a Deus. Logo, os anjos estavam a serviço de Deus em prol daqueles que teriam a salvação. Afinal, “Não são todos os anjos espíritos a serviço de Deus, que lhes confia missões para o bem daqueles que devem herdar a salvação?” (Hb 1, 14).

Um caso bastante conhecido de pessoa agraciada com a visita de um anjo é o de Maria, mãe de Jesus Cristo. Entre todas as mulheres, ela foi a mais cheia de graça aos olhos de Deus. A singular. Única. Por isso, a mãe do Salvador. Deus lhe enviou o anjo Gabriel para lhe anunciar a Boa Nova. Assim também aconteceu com Isabel, mulher de Jacó. Ela recebeu a mensagem de Deus também por meio do anjo Gabriel. Ele lhe anunciou que ela seria mãe de João Batista. As duas foram naturalmente agraciadas por Deus.

Como elas, também receberam a visita de anjos: José, esposo de Maria, considerado homem justo aos olhos do Senhor. Tobit e Sara tiveram suas orações ouvidas simultaneamente pelo Senhor e atendidas. Deus lhes enviou o anjo Rafael para lhes ajudar em suas aflições. Viviam em regiões diferentes e não se conheciam. Mas conheciam Deus e eram agradáveis aos olhos do Senhor.

Assim também Abraão e Sara. Deus lhes enviou anjos para lhes anunciar que teriam um filho. Tiveram Isaac, embora já fossem de idade bastante avançada. Mas Abraão era agradável aos olhos do Senhor, tanto que Deus lhe apareceu diretamente para lhe falar da sua promessa para ele e toda a sua descendência.

Começando por Abraão, Deus iniciava o seu propósito de colocar a Humanidade nos caminhos da fé. Abraão era o ícone da fé e da obediência a Deus. Ele não temeu quando Deus lhe pediu o sacrifício do filho Isaac. E por sua obediência, Deus o honrou ainda mais: enviou-lhe outro anjo para lhe anunciar que a posteridade dele seria multiplicada em quantidade incontável.

Abraão foi grande na sua fé e na sua obediência ao Deus Altíssimo. Logo, o exemplar aos propósitos do Senhor. Se ele era de muita fé e obediência, a sua descendência também poderia ser, já que tinha em quem se espelhar. Desde Abraão, então, Deus nos adverte para sermos íntegros e praticantes da justiça e da retidão. Foi o que pediu a Abraão, que a sua descendência fosse obediente a Deus para que assim o Senhor cumprisse "em seu favor as promessas que lhe fez.” (Gn 18, 19).

Esses exemplos são apenas uma amostra das ações de Deus em nossa vida, mas bastante reveladora de que a visita de um anjo somente ocorria a pessoas que viviam em obediência a Deus. Não eram as pessoas que pediam a Deus que lhes enviasse um anjo. Era Deus que os enviava segundo os seus desígnios e de acordo com a necessidade da pessoa, como no caso de Abraão, Maria e Isabel; ou conforme o desejo ou a necessidade e a fé da pessoa expressa em oração, como no caso de Tobit e Sara, no livro de Tobias. Mas em quaisquer dos casos, conforme a vida em obediência aos preceitos de Deus porque é a nossa ação humana que determina a ação de Deus sobre nós.


DEUS DE JESUS CRISTO

Como vimos na seção anterior, antes de Jesus havia os profetas que falavam a toda a população indistintamente. Eram ungidos por Deus, inclusive para falar da sua promessa e da vinda do seu Filho Jesus. Havia também os anjos, mensageiros de Deus, que falavam a pessoas específicas. Deus os enviava a essas pessoas com uma missão definida.

Com a vinda de Jesus Cristo, os anjos foram submetidos a ele. Deus prescindiu dos anjos para enviar mensagens, pois dispunha do seu próprio Filho que falava diretamente às pessoas; isto é, o próprio Deus, único e verdadeiro, que assumira a forma humana para estar entre nós e nos ensinar a viver na observância à sua Lei. Para isso, como Deus humanado, ele se igualou a todos os homens como Jesus Cristo, menos na sua dimensão imortal e eterna, já que a imortalidade e a eternidade são próprias e exclusivas de Deus. Jesus Cristo então foi o próprio Deus entre nós para nos ensinar com seus exemplos de vida a viver na observância a seus mandamentos.

Deus fez dos anjos então “sopros de vento”, enquanto para Jesus conferiu a eternidade. Como diz a sua Palavra: o céu e a terra passarão, mas Jesus permanecerá para sempre. Isto porque ele é o Deus vivo e imortal de todos os nossos tempos finitos e para todo o tempo infinito. Abaixo dos anjos, ficou então Jesus-homem; mas com sua Paixão e morte foi coroado de glória e honra, beneficiando a todos os homens. (Hb 2, 9).

Toda a vida de Jesus Cristo na sua dimensão humana de Deus Filho foi ação e exemplo para nós. A ação a ser praticada. O modelo a ser efetivamente seguido. Como Filho, Deus nos revela a sua vontade: que sejamos obedientes e cumpridores de seus ensinamentos como Jesus o fora; que o afirmemos, como Jesus o afirmou em todas as ocasiões: que realizava a vontade do Pai. Se ele a realizava, que realizemos nós também; que cumpramos os seus mandamentos como Jesus os cumpriu.

Jesus Cristo nos propõe modos de fazer na construção da nossa experiência em Deus. Ele nos mostra como nos conduzir no seu encalço. “Eu sou o Caminho”, isto é, o lugar da nossa condução, do nosso agir, o caminho por onde devemos segui-lo como exemplo.  Tudo o que ele fez foi para que o víssemos fazendo e copiássemos o seu modo de agir na obediência a Deus. Tanto que assim ele nos disse: “Quem come desse pão e bebe de meu sangue tem a vida eterna”. Modo simbólico de nos dizer que quem bebe dessa fonte, quem se instrui em seus ensinamentos, quem faz o que ele propõe tem a vida eterna. Dá-nos ainda a eternidade como promessa.

Imagem de fundo sol poente informando que Jesus Cristo nos propõe modos de fazer na construção de nossa experiência em Deus.


Por outro lado, na sua dimensão divina, imortal e eterna, Jesus nos revelou o Deus Pai que somente podemos conhecer pela fé. O Deus invisível aos olhos ou a quaisquer outros sentidos próprios da nossa dimensão humana. Mas que ganha visibilidade e se materializa em nossa vida quando o experimentamos na prática da fé; isto é, na prática desse conhecimento que nos foi colocado por Deus em nossa vida desde o início da história da Humanidade com a fé de Abraão e de seus profetas descendentes, entre eles Moisés.

Antes de Jesus Cristo, os rituais de afirmação da fé em Deus eram feitos numa tenda, no tabernáculo, contendo a arca da aliança e os demais símbolos sagrados. Oferecia-se sangue animal em sacrifício pelos próprios pecados e pelos do povo. Com a vinda de Cristo, esses rituais prescreveram. Em vez do tabernáculo construído por mãos humanas, a promessa do santuário eterno: o próprio Céu, perfeito e de construção divina. Em vez do sangue animal, o sangue do próprio Cristo a nos assegurar redenção eterna a todos os que nele creem.

Por isso, ele se tornou o mediador entre o antigo e o novo testamento. No entanto, embora se tenham prescrito os antigos rituais de fé, a fé não prescreveu. Pelo contrário, manteve-se como único meio de ascendermos a Deus; porém, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, como ele próprio nos disse em seu Evangelho: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai senão por mim.

Para esse alcance, precisamos ser fiéis a Cristo assim como ele foi ao Pai e é conosco. E ser fiel a Cristo é fazer a vontade de Deus. É isso que nos dar a “ampla confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do sangue de Jesus, pelo caminho novo e vivo que nos abriu através do [...] seu próprio corpo.” (Hb 10, 19). 

Mas somente seguirá esse caminho novo quem não perdeu a fé, quem não caiu na incredulidade. Quem crê em Jesus Cristo e o segue. Quem crê na promessa de Deus e o teme. Antes de Cristo muitos não tiveram fé e desacreditaram; então não alcançaram a promessa de Deus. Com Jesus Cristo, porém, com a Boa Nova, somos chamados à fé para podermos entrar no santuário eterno, desde que não caiamos na descrença como muitos caíram. Tenhamos fé, pois! Ao ouvirmos o chamado de Deus, não endureçamos o nosso coração. Não caiamos na mesma incredulidade dos primeiros povos. Sejamos fiéis. Assim seja!

Você terminou de conhecer mais um conteúdo do Caminho SMF Fé e Política.

Espero que tenha gostado e acompanhe os conteúdos da sequência.

A você, meus agradecimentos.

Deus esteja com você!

Sônia Ferreira

Teresina, 14 de maio de 2021




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