A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO FAZENDO VALER O NOSSO VOTO
QUANDO NÃO SE CONSEGUE APOIO
INTRODUÇÃO
O projeto Fazendo Valer o Nosso Voto estava pronto
para ser implementado. Era um dos mais complexos e previa intensa mobilização da
população; também alcance nacional. Por isso, eu havia pensado em apresentá-lo
a organizações da sociedade civil organizada em busca de apoio na divulgação e
na mobilização. Além de entidades de movimentos sociais, eu havia pensado nos
movimentos sindical e estudantil do ensino superior. Todos de abrangência
nacional.
O ano era 2018. Os primeiros meses. Eu acabara de criar um blog e uma
página no facebook com o nome do projeto para o divulgar. Tanto no blog quanto
na página já constavam as principais informações sobre o projeto. Inclusive a
proposta das mil e uma ações coletivas com algumas ações publicadas.
As mil e uma ações coletivas eram ideias com possibilidades de
execução. Traziam propostas de participação política naquele ano eleitoral.
Inclusive com alterações de leis eleitorais para favorecer o eleitorado em suas
escolhas nas eleições partidárias.
Para a efetivação dessas ações, eu acreditava que contar com o apoio dos
movimentos organizados era imprescindível para o êxito da execução. Então eu
precisava daquela atuação conjunta e acreditava que a conseguiria. Inclusive
porque as ações do projeto estavam na mesma linha de defesa senão diretamente de
suas pautas pelo menos de seus interesses. O que eu não acreditava era que tentaria
um caminho que se revelaria impenetrável. Pelo menos para mim.
Nas seções seguintes, relato o meu percurso na busca de apoios. Veja como
foram as tentativas. Nelas, os meus erros.
PRIMEIRO ENCONTRO DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Aquela manhã já se findava quando adentrei a recepção do sindicato que
escolhera para começar a busca de apoio. Eu solicitaria o auditório para um
encontro de apresentação do projeto; também o apoio daquele sindicato para
divulgar o evento entre os demais sindicatos. Eu o divulgaria entre os meus
contatos por meio de meus canais de comunicação.
Depois de informar à recepcionista o meu interesse, dirigi-me ao
sindicalista que ela me indicara. Ele
estava sozinho numa sala ao lado e logo me recebeu. Relatei-lhe a minha
intenção e lhe apresentei a página de meu face onde constava bastante
informações sobre o projeto. Ele percorreu as postagens com atenção. Então
combinamos o dia e o horário de realização do encontro. Senti-me otimista.
No final da conversa, sugeriu-me falar com o presidente do sindicato o
qual àquele momento estava no almoço com outros sindicalistas. Não achei
oportuno e não fui. Estava certa de que a conversa com aquele sindicalista
seria suficiente.
Afinal, ele dispunha de todas as informações necessárias, com exceção da
que eu lhe enviaria informando aquele sindicato como o lugar do encontro. Informação
essa que ele repassaria a seus contatos. Assim foi. Depois de elaborado,
enviei-lhe o cartaz com as informações sobre o local do evento, dia e horário. Então
confiei.
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